Por
outro lado, em correntes de pensamento à esquerda há restrições ao modelo
chinês, às vezes simplesmente negando classificá-lo como socialista, em função
do papel reservado ao mercado naquela experiência. Assim, ao invés da
predominância do discurso da socialização dos meios de produção, fazendo com que
não apenas a produção seja social, mas, também os resultados da produção sejam
apropriados coletivamente, como preconizam os clássicos do marxismo, na China o
setor privado assume papel de destaque. A experiência soviética já havia
lançado mão do estímulo aos empreendimentos privados como solução temporária por
não mais que sete anos, na primeira década pós-revolução de 1917. Não teve a
permanência nem a profundidade na implementação que se observa na China, muito
menos a solução foi apresentada como característica intrínseca da transição
histórica para um novo modo de produção.
14 abril, 2025
Socialismo de Mercado: como a China expande modelo econômico com abertura ao setor privado
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